Todos nós estamos suscetíveis a doenças e, por isso, precisamos nos cuidar. Historicamente, sabe-se que as mulheres são bem mais zelosas que os homens, inclusive na saúde íntima.

É importante sempre estar atento à região, pois o diagnóstico quase sempre parte dessa observação.

As enfermidades no pênis podem ser congênitas (de nascença) ou adquiridas ao longo da vida, seja através de relações sexuais, falta de higiene ou de origem infecciosas. 

Veja nesta matéria quais são as três doenças mais comuns no pênis e como tratá-las

FIMOSE

É a mais comum das patologias. Caracteriza-se por dificuldade em expor a glande (popularmente conhecida como a 'cabeça' do pênis). Ela é congênita e, em 90% dos casos, desaparece nas crianças entre 7 e 8 anos.

A fimose também pode ocorrer em adultos como decorrência de outras doenças, como diabetes.

A doença é diagnosticada pela vermelhidão no local, além de coceira e dor durante ereções. Por dificultar a exposição do pênis, a fimose prejudica a higiene da região, podendo ocasionar câncer peniano.

Em crianças, caso a fimose não desapareça sozinha, pode ser tratada com pomadas específicas ou através de intervenção cirúrgica conhecida como postectomia. 

BALANOPOSTITE 

Trata-se de uma infecção na glande/prepúcio e pode ser adquirida de várias formas. As principais são falta ou excesso de higiene, dermatite, trauma local ou infecção fúngica.

Os sintomas são dor, vermelhidão e coceira na região, também podendo ocorrer secreção e mau odor.

A doença é identificada apenas por avaliação clínica, sem necessidade de exames. 

Na maioria dos casos, o tratamento pode ser feito apenas pela mudança de hábitos, como enxugar melhor a região, usar cuecas de algodão, evitar permanecer longo tempo com sunga molhada. Em outras ocasiões, pomadas específicas são utilizadas no tratamento.

DISFUNÇÃO ERÉTIL 

Dentre os diversos tipos de disfunções sexuais, a mais comum é a erétil, caracterizada pela dificuldade ou impossibilidade de manter a ereção durante o ato sexual. 

É comum que, a partir dos 40 anos, 50% dos homens apresentem problemas de ereção. 

A disfunção pode ter origem orgânica (por problemas de nervo, vascular, hormonal, etc) ou psicogênica (relacionado a traumas ou o tipo de relação sexual). 

Em casos orgânicos, o tratamento é realizado com medicamentos como o Viagra, para casos mais leves, e injeções ou prótese peniana, em ocasiões mais severas. 

Se a causa for psicogênica, além do medicamento, aconselha-se o acompanhamento de psicólogo ou psiquiatra.