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VACINAÇÃO INFANTIL tem importância MAIOR para BEBÊS PREMATUROS, diz neonatologista

Vacinação de prematuros está em baixa e preocupa especialistas

Publicada em 28/04/2023 às 09:20h - 51 visualizações

por Natália Melo


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No Brasil, a vacina contra o rotavírus foi inserida no PNI em março de 2006. A vacinação se dá por via oral, aos 2 e 4 meses de vida - FOTO: FREEPIK/BANCO DE IMAGENS  (Foto: )

Na Semana Mundial da Imunização, a médica neonatologista Lilian Sadeck, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) concedeu uma entrevista ontem (27) para a Agência Brasil, a fim de alertar para a importância da vacinação na primeira infância - sobretudo em casos de nascimento prematuro.

Segundo a médica e os especialistas da SBP, o cenário de vacinação infantil tem decaído desde 2015 e preocupado os médicos. E o caso é a ainda mais preocupante quando se trata dos bebês que nasceram antes das 37 semanas de gestação.

"Muitas vezes, a família fica com dó, porque a criança já nasceu prematura, já sofreu, muitas vezes ficou internada. Então, a gente tem que sensibilizar muito a família para que mantenham esse calendário atualizado.", diz a médica. 

Os bebês prematuros são mais suscetíveis às doenças. Isso ocorre porque a fase final de gestação é a que o bebê recebe o maior número de anticorpos de suas mães e, como eles nascem antes, não atingem essa fase e não recebem a quantidade de anticorpos que deveriam.

Por esse sistema imunológico imaturo, além de ficarem mais vulneráveis às doenças, eles também correm um risco maior quando são acometidos por essas enfermidades.

Devo compensar a vulnerabilidade vacinando meu filho prematuro antes do tempo?

Não! A médica lembra que a contagem de idade para o calendário de vacinação se inicia a partir do momento que a criança nasceu - o tempo de gestação para as datas do calendário é irrelevante.

“É uma coisa que confunde as pessoas, que, às vezes, pensam que têm que dar de acordo com uma idade corrigindo a prematuridade."

Vale destacar que os bebês prematuros também sofrem mais risco de desenvolver reações adversas às vacinas. Por isso, as vacinas que protegem contra a coqueluche devem ser preferencialmente acelulares.

Nos centros de referência em imunobiológicos especiais (CRIEs), os pais podem encontrar a penta acelular (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b) e a hexa acelular (difteria, tétano, coqueluche, poliomielite inativada (VIP), hepatite B (HB) e Haemophilus influenzae tipo b (Hib)) de forma gratuita.

"Estas são vacinas conjugadas, em que uma mesma dose protege contra várias doenças. São vacinas que causam menos sofrimento para a família e para o bebê, porque em uma injeção ele recebe várias vacinas juntas", aconselha a médica.

"Muitas vezes, a família fica com dó, porque a criança já nasceu prematura, já sofreu, muitas vezes ficou internada. Então, a gente tem que sensibilizar muito a família para que mantenham esse calendário atualizado.", alerta.

 

E as gestantes?

Também é importante se atentar ao calendário de vacinação das gestantes, que tem suas especificidades.

Recomenda-se que recebam duas doses da dT (difteria e tétano) caso nunca tenham se vacinado anteriormente. Além disso, devem se vacinar com uma dose da dTpa (que também inclui a coqueluche) a partir da 20ª semana de gestação.

A dose da dTpa ainda é recomendada até para quem já recebeu a dT anteriormente.

As gestantes também devem ser vacinadas contra a hepatite B e, caso não consiga completar o esquema vacinal antes do parte, deve ser finalizado após.

Lilian também recomenda a vacinação contra a influenza e a covid-19, e lembra que estas vacinas estão disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

pandemia interferiu no pré-natal das gestantes brasileiras. Muitas delas não estão se vacinando como deveriam, ainda que tenham acompanhamento médico.

Cumprir o calendário de vacinação gestacional é importante, pois os anticorpos poderão ser passados para o feto e oferecem mais proteção imunológica à criança nos primeiros meses de vida.




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