O concurso nacional unificado do Governo Federal já tem uma nova data de realização, anunciada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

De acordo com a pasta, a mudança foi tomada pois são necessários pelo menos 60 dias após a publicação do edital para a aplicação das provas.

Concurso nacional unificado 2023

Anteriormente, a prova do concurso nacional unificado era prevista para o dia 25 de fevereiro de 2024. Agora, o secretário de Gestão de Pessoal José Celso Cardoso anunciou que a data será alterada para o mês seguinte.

Com isso, a prova foi transferida para o mês de março de 2024, ainda sem data concreta definida pelo ministério.

"A gente projetou uma primeira data, que seria final de fevereiro, mas agora a gente já está revendo isso, inclusive em função de sugestões que a gente está recebendo dos órgãos, da própria população, que têm dito, com razão, que 60 dias talvez seja um prazo muito curto para os candidatos estudarem e se prepararem", afirmou o secretário.

“Muito provavelmente deve ser um pouquinho mais para frente, talvez meados ou fim de março”, acrescentou.

Vagas concursos 2023

O concurso nacional unificado preencherá 8 mil vagas no serviço público federal e terá como inspiração o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A coordenação do concurso envolverá o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).

A previsão é que as provas sejam realizadas em quase 180 cidades do país, incluindo todas as capitais.

"O governo federal autorizou muitas vagas ao mesmo tempo. É um fenômeno que não acontecia há muitos anos. Isso, de certa maneira, pegou os órgãos desprevenidos, porque houve um processo recente muito intenso de descapacitação dos órgãos e enfraquecimento das suas capacidades”, disse o gestor.

"Tem uma distribuição espacial das cidades bem homogênea. Além dessa questão de densidade populacional, o Ipea utilizou critérios ligados ao que eles chamam de ‘raio de influência regional’ das cidades".