Jorge Mario Bergoglio nasceu em 17 de dezembro de 1936, na cidade de Buenos Aires, capital da Argentina. Com apenas alguns dias de vida, no dia 25 de dezembro de 1936, foi batizado na Basílica de Maria Auxiliadora.
Filho de imigrantes italianos, se formou em química e se dedicou à vida acadêmica: atuou como reitor na Faculdade de São Miguel durante seis anos e se tornou doutor em teologia em Freiburg, na Alemanha.
Seguiu carreira religiosa na Igreja Católica aos 20 anos de idade, quando tornou-se padre. Ingressou no seminário de Villa Devoto, em Buenos Aires, e aos 22 anos iniciou o noviciado na Companhia de Jesus, onde foi ordenado sacerdote onze anos depois.
Em 1992, foi nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires, arcebispo em 1998 e cardeal em 2001, pelo papa João Paulo II.
Após a morte do papa João Paulo II, em 2005, Bergoglio foi o segundo cardeal mais votado para assumir a posição, atrás do alemão Joseph Ratzinger, o Bento XVI.
O jesuíta foi o primeiro sacerdote não europeu a se tornar papa da Igreja Católica em 1.200 anos. Ele foi eleito no conclave de 13 de março de 2013, após a renúncia de Bento XVI. Foram dois dias de conclave e cinco votações até a decisão, que teve como destaque também o italiano Angelo Scola e o canadense Marc Ouellet.
A escolha do nome foi uma referência a Francisco de Assis, santo italiano que lutava contra a pobreza, e foi a primeira vez que o nome Francisco foi escolhido por um papa.
Reiterando um compromisso com os pobres e a justiça social, o papa se recusou a viver no luxo do Palácio Episcopal e preferiu morar na casa de Santa Marta.